sexta-feira, agosto 28, 2009

Hoje




Se uma gaivota viesse




trazer-me o céu de Lisboa




no desenho que fizesse,




nesse céu onde o olhar



é uma asa que não voa,




esmorece e cai no mar.





Que perfeito coração




no meu peito bateria,




meu amor na tua mão,




nessa mão onde cabia




perfeito o meu coração.





Se um português marinheiro,




dos sete mares andarilho,




fosse quem sabe o primeiro




a contar-me o que inventasse,




se um olhar de novo brilho




no meu olhar se enlaçasse.





Que perfeito coração




no meu peito bateria,




meu amor na tua mão,




nessa mão onde cabia




perfeito o meu coração.





Se ao dizer adeus à vida




as aves todas do céu,




me dessem na despedida




o teu olhar derradeiro,




esse olhar que era só teu,




amor que foste o primeiro.





Que perfeito coração




no meu peito morreria,




meu amor na tua mão,




nessa mão onde perfeito




bateu o meu coração.





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