quarta-feira, agosto 22, 2007

Diálogo de vultos



Deita-te nua de ti
No mármore frio do meu corpo.
Teus olhos fechados sobre o eclipse dos meus.

Seca os teus lábios
Na feridas dos meus
E deixa-te estar quieta:
Até estas palavras passarem,
Até às sombras se calarem
E o nosso amor silenciar de vez
Este diálogo de vultos.

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