sábado, setembro 17, 2005


As recordações guardam-se em gavetas. Algumas não têm fechadura e abrem-se sempre que se precisa. Outras têm.
Estas últimas abrem-se quando menos se espera, as chaves são variadas e podem surpreender-nos em qualquer lugar. Podem ser um cheiro, uma música, uma frase solta, uma determinada luminosidade no dia…
Tinham passado dois anos e nunca pensei que a força desta memória me faria crescer um nó na garganta. Voltei ao campo da estrela e tive vontade de chorar outra vez.

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